Dados Comparativos dos Impactos nas Rodovias

O mês de agosto de 2022 trouxe eventos meteorológicos de chuva em diferentes regiões do Brasil, com impactos significativos nas operações e na vida das pessoas. Na parte central do Brasil, uma massa de ar seco atuou em diferentes estados, deixando o tempo firme e com pouca chuva.

Em agosto de 2022, as chuvas foram intensas e concentradas no noroeste do país, na costa leste do Nordeste e em áreas das regiões Sudeste e Sul. Essas precipitações tiveram um impacto significativo em várias localidades.

Na Região Norte, a atuação de áreas de instabilidade associadas à termodinâmica local contribuiu para a ocorrência de chuvas. Já na costa leste do Nordeste, as chuvas foram causadas pela presença de Distúrbios Ondulatórios de Leste. Na Região Sudeste, as chuvas foram mais localizadas e provocadas por áreas de instabilidade associadas à passagem de um sistema frontal. No Sul do país, uma frente fria associada a um ciclone extratropical trouxe chuvas intensas, elevando os volumes pluviométricos em várias cidades.

Além das chuvas intensas, o mês de agosto também foi marcado por baixas temperaturas, especialmente na Região Sul do país. Essas variações climáticas podem ter consequências diretas nas operações, infraestrutura, transporte, e no bem-estar da população. Diante desses eventos de chuva, torna-se imprescindível o monitoramento eficiente e a adoção de estratégias de adaptação.  

E com base nas informações anteriores sobre as condições climáticas em agosto de 2022, é possível fazer algumas projeções para agosto de 2023. No entanto, é importante destacar que cada ano traz suas particularidades, e a distribuição das chuvas podem variar em intensidade e localização. Porém, espera-se que o próximo mês apresente padrões climáticos semelhantes aos do ano anterior, com chuvas intensas concentradas em algumas regiões, como noroeste do país, costa leste do Nordeste, e áreas das regiões Sudeste e Sul.

Para o setor de rodovias, é imprescindível estar preparado para enfrentar esses eventos de chuva intensa. As empresas responsáveis pela manutenção e operação das rodovias devem realizar um monitoramento constante das condições climáticas e implementar planos de ação para lidar com situações emergenciais, como ocorrência de alagamentos e deslizamentos. Além disso, é importante investir em sistemas de drenagem eficientes e realizar obras de prevenção para minimizar os impactos das chuvas intensas na infraestrutura rodoviária.

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Guilherme Borges – Meteorologista 

Comparação entre Agosto de 2022 e 2023 na Mineração

O mês de agosto de 2022 trouxe eventos meteorológicos de chuva em diferentes regiões do Brasil, com impactos significativos nas operações e na vida das pessoas. Na parte central do Brasil, uma massa de ar seco atuou em diferentes estados, deixando o tempo firme e com pouca chuva.

Em agosto de 2022, as chuvas foram intensas e concentradas no noroeste do país, na costa leste do Nordeste e em áreas das regiões Sudeste e Sul. Essas precipitações tiveram um impacto significativo em várias localidades.

Na Região Norte, a atuação de áreas de instabilidade associadas à termodinâmica local contribuiu para a ocorrência de chuvas. Já na costa leste do Nordeste, as chuvas foram causadas pela presença de Distúrbios Ondulatórios de Leste. Na Região Sudeste, as chuvas foram mais localizadas e provocadas por áreas de instabilidade associadas à passagem de um sistema frontal. No Sul do país, uma frente fria associada a um ciclone extratropical trouxe chuvas intensas, elevando os volumes pluviométricos em várias cidades.

Além das chuvas intensas, o mês de agosto também foi marcado por baixas temperaturas, especialmente na Região Sul do país. Essas variações climáticas podem ter consequências diretas nas operações, infraestrutura, transporte, e no bem-estar da população. Diante desses eventos de chuva, torna-se imprescindível o monitoramento eficiente e a adoção de estratégias de adaptação.  

E com base nas informações anteriores sobre as condições climáticas em agosto de 2022, é possível fazer algumas projeções para agosto de 2023. No entanto, é importante destacar que cada ano traz suas particularidades, e a distribuição das chuvas podem variar em intensidade e localização. Porém, espera-se que o próximo mês apresente padrões climáticos semelhantes aos do ano anterior, com chuvas intensas concentradas em algumas regiões, como noroeste do país, costa leste do Nordeste, e áreas das regiões Sudeste e Sul.

Para o setor de mineração, é essencial estar preparado para enfrentar esses eventos climáticos extremos. As empresas mineradoras devem realizar um monitoramento constante das condições climáticas e implementar planos de ação para lidar com situações emergenciais, como inundações e deslizamentos de terra. Investir em sistemas de drenagem adequados e adotar práticas de manejo ambiental responsáveis são medidas importantes para minimizar os impactos das chuvas intensas no setor.

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Guilherme Borges – Meteorologista

Desafios futuros devido ao aumento das massas de ar seco

As mudanças climáticas têm trazido impactos significativos ao clima global, incluindo o aumento da atuação de massas de ar seco, que se tornam cada vez mais uma preocupação mundial. Essas massas de ar seco têm se tornado mais frequentes e intensas em várias regiões, caracterizadas por baixa umidade relativa e altas temperaturas, apresentando desafios futuros para a sociedade e o meio ambiente.

No Brasil, a intensidade das massas de ar seco é mais pronunciada durante o inverno e a primavera, especialmente entre os meses de maio a setembro, e sua atuação impacta diretamente a região central do país. Esse fenômeno pode afetar o clima, a saúde pública e as atividades humanas, tornando crucial o monitoramento e a implementação de medidas de adaptação para mitigar seus efeitos.

A redução da umidade relativa da atmosfera é um dos efeitos marcantes da atuação dessas massas de ar seco, dificultando a formação de chuvas e ocasionando secas prolongadas e graves. Além disso, as altas temperaturas associadas às massas de ar seco têm impactos significativos na saúde humana, agravando problemas respiratórios devido à maior concentração de poluentes atmosféricos.

Como resultado do aumento das temperaturas, a intensificação das massas de ar seco pode levar a períodos mais prolongados de seca e ondas de calor mais severas, o que afeta a disponibilidade de água, a saúde pública e aumenta o risco de incêndios florestais.

Frente a esse cenário preocupante das mudanças climáticas e do aumento da atuação das massas de ar seco, é imperativo que a sociedade adote ações decisivas para enfrentar os desafios futuros. É fundamental priorizar estratégias de mitigação, como a redução das emissões de gases de efeito estufa, e também implementar medidas de adaptação para fortalecer a resiliência das comunidades e infraestruturas.

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Guilherme Borges – Meteorologista

Impacto das temperaturas elevadas no setor de Saneamento

As temperaturas elevadas têm impactado significativamente o setor de saneamento, à medida que as mudanças climáticas impulsionam eventos climáticos extremos e aumentam as temperaturas médias globais. Nesta semana, com recordes de temperatura sendo registrados no planeta e em meio à estabilização de um super El Niño, a NOAA (Administração Nacional Oceânica e Atmosférica) comentou que o atual El Niño ocorre em um oceano global muito aquecido, gerando incertezas sobre como o planeta mais quente afetará as condições atmosféricas do El Niño. 

Segurança e saúde dos trabalhadores:

As altas temperaturas representam riscos significativos para a segurança e saúde dos trabalhadores do setor de saneamento. O trabalho em ambientes quentes pode levar à exaustão, insolação e desidratação, afetando o bem-estar dos profissionais e sua capacidade de executar suas funções com eficiência e segurança. A adoção de práticas de segurança e a oferta de condições adequadas para os trabalhadores são fundamentais para garantir um ambiente de trabalho saudável e seguro.

Infraestrutura de saneamento e mudanças climáticas:

As temperaturas elevadas têm impacto na infraestrutura de saneamento, principalmente em relação aos sistemas de tratamento de água e esgoto. O aumento das temperaturas pode sobrecarregar esses sistemas, reduzindo sua eficiência e capacidade de lidar com a demanda crescente durante períodos de calor intenso. Além disso, eventos climáticos extremos, como chuvas intensas causadas por alterações climáticas, podem levar a enchentes e impactar o funcionamento adequado das redes de esgoto e drenagem. A adaptação da infraestrutura de saneamento se torna essencial para garantir a operação adequada e a sustentabilidade desses sistemas em face dos desafios trazidos pelas temperaturas elevadas e eventos climáticos extremos.

Sustentabilidade e adaptação:

A preocupação com a sustentabilidade no setor de saneamento tem se tornado cada vez mais relevante diante das mudanças climáticas. É essencial adotar práticas mais sustentáveis, como a implementação de tecnologias de economia de água e o uso de fontes de energia renovável em processos de tratamento de água e esgoto. A adaptação às mudanças climáticas também é fundamental, visando a construção de infraestruturas mais resilientes e capazes de lidar com os desafios trazidos por temperaturas elevadas e eventos climáticos extremos.

O impacto das temperaturas elevadas no setor de saneamento é uma questão crítica e desafiadora. A segurança dos trabalhadores, a eficiência da infraestrutura e a sustentabilidade das operações são aspectos cruciais para enfrentar os efeitos das mudanças climáticas. A adoção de medidas preventivas e a busca por soluções sustentáveis e inovadoras são fundamentais para garantir um futuro mais resiliente e adaptado às condições climáticas em constante mudança no setor de saneamento.

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Guilherme Borges – Meteorologista

Operação ferroviária resiliente diante dos desafios do Inverno

A operação ferroviária durante as ondas de frio representa um desafio significativo devido às baixas temperaturas e às condições climáticas adversas que podem afetar a infraestrutura e os sistemas operacionais. Para garantir uma operação segura e eficiente durante o inverno, é crucial adotar estratégias que fortaleçam a resiliência do sistema ferroviário.

Uma das principais medidas para enfrentar as ondas de frio no setor ferroviário é a preparação adequada da infraestrutura. Isso inclui a inspeção e manutenção preventiva de trilhos, dormentes, pontes e outras estruturas, garantindo sua integridade durante o inverno. Além disso, é fundamental implementar sistemas de drenagem adequados para evitar o acúmulo de água, que poderia congelar e causar danos aos trilhos.

No inverno, as ondas de frio são períodos prolongados de temperaturas excessivamente baixas resultantes da invasão repentina de massas de ar frio provenientes da região polar sobre uma grande superfície continental. Essas ondas de frio não apenas representam um desafio para a operação ferroviária, mas também têm um impacto significativo nos sistemas elétricos.

A proteção de equipamentos críticos é outra estratégia essencial. É fundamental isolar termicamente e proteger equipamentos vitais, como sistemas de sinalização, sistemas de tração e fontes de energia, para evitar falhas decorrentes do frio intenso. Além disso, é necessário utilizar sistemas de aquecimento adequados para prevenir o congelamento de componentes e garantir o seu correto funcionamento.

O planejamento de contingência desempenha um papel crucial na operação ferroviária resiliente. O desenvolvimento de planos de contingência para lidar com interrupções na operação, como atrasos causados por condições climáticas adversas, é essencial para manter a continuidade do serviço. Além disso, estabelecer protocolos de comunicação eficientes com os passageiros, fornecendo informações atualizadas sobre o status da operação, ajuda a reduzir incertezas e minimizar o impacto dos atrasos.

Uma operação ferroviária resiliente durante as ondas de frio requer, portanto, uma preparação adequada da infraestrutura, proteção de equipamentos críticos, treinamento da equipe, planejamento de contingência eficaz e monitoramento constante das condições climáticas. Ao adotar essas estratégias, as empresas ferroviárias podem minimizar os impactos das condições climáticas adversas, garantir a segurança dos passageiros e manter a operação contínua e eficiente mesmo durante o inverno. A resiliência operacional é essencial para atender às demandas de transporte e proporcionar uma experiência positiva aos usuários do sistema ferroviário.

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Guilherme Borges – Meteorologista

Mineração em Clima Extremo: Como preparar as operações?

A indústria da mineração enfrenta desafios únicos em ambientes de climas extremos, especialmente durante as ondas de frio no inverno. As baixas temperaturas, condições climáticas adversas e o aumento da frequência e intensidade desses eventos climáticos extremos tornam essencial a preparação adequada para garantir a segurança dos trabalhadores, proteger a infraestrutura e manter a operação eficiente das minas.

Uma das áreas impactadas pelas baixas temperaturas na mineração é o desempenho e a durabilidade dos equipamentos. Para mitigar esses efeitos, é necessário implementar programas de manutenção preventiva, incluindo lubrificação adequada, proteção contra congelamento de fluidos e inspeção regular dos componentes sensíveis ao frio. Além disso, é essencial garantir a proteção adequada dos sistemas elétricos e mecânicos contra as condições de frio intenso.

Outro desafio enfrentado pela indústria da mineração durante as ondas de frio é o fornecimento de energia. As baixas temperaturas aumentam a demanda por aquecimento e eletricidade nas minas. Portanto, é importante ter uma infraestrutura elétrica robusta e dimensionada adequadamente para atender a essa demanda adicional. Além disso, a implementação de medidas de eficiência energética pode ajudar a reduzir o consumo de energia e minimizar os impactos das ondas de frio nos custos operacionais.

A preparação para ondas de frio é essencial para a indústria da mineração em climas extremos, sendo fundamental para minimizar os riscos associados, garantir a continuidade das operações e preservar a eficiência das minas. 

Ao adotar estratégias de proteção dos trabalhadores, manutenção de equipamentos, gerenciamento de infraestrutura, gestão de energia e planejamento de emergência, as empresas de mineração podem enfrentar esses desafios de forma mais eficaz. Essas medidas garantem a segurança dos trabalhadores, protegem a infraestrutura e asseguram a continuidade das operações, proporcionando um ambiente de trabalho seguro e produtivo na indústria da mineração em climas extremos.

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Guilherme Borges – Meteorologista 

ESG, uso de informações para aumentar a resiliência dos negócios

ESG é a sigla para Environmental, Social, and Governance (Meio Ambiente, Social e Governança, em tradução livre). Estes são três aspectos importantes que são considerados ao avaliar a sustentabilidade e o desempenho de uma empresa ou investimento. Vale ressaltar que o mesmo pode ser implementado em qualquer empresa independente de tamanho ou segmento de atuação. Existem vários benefícios ligados a práticas de ESG, principalmente como a melhoria dos resultados e da imagem da companhia.

O primeiro é o ambiental, que trata principalmente as práticas e possíveis impactos da empresa ao meio ambiente, incluindo algumas importantes questões como, emissão de gases efeito estufa, gestão de resíduos e conservação da biodiversidade. O social que de uma maneira bem simplista, indica como a empresa trata seus colaboradores, comunidade e stakeholders (Grupos de interesses), incluindo questões de direitos humanos, igualdade de gênero e condições de trabalho. Por último, governança onde é atribuído um sistema de gestão da organização, principalmente com objetivo de tornar o empreendimento mais transparente para todas as partes interessadas e relacionar com isso as principais decisões que podem influenciar o negócio a médio e longo prazo.

A utilização de informações de ESG, complementam e ajudam principalmente a aumentar a resiliência de um negócio. Vale destacar que a resiliência de um negócio é a capacidade que a empresa ou sistema tem em resistir a choques e se recuperar rapidamente.  Com o crescimento das questões ambientais, sociais e de governança nas empresas e no mundo como um todo, a resiliência tomou papel importante para garantir um futuro próspero e longevo. Colocar em prática todas as operações de ESG, principalmente na estratégia e nas operações diárias de uma empresa, pode ajudar a criar relações mais sólidas com stakeholders, reduzindo impactos negativos no meio ambiente e aumentando a transparência e responsabilidade, principais diretrizes do ESG.

Nos primeiros meses do ano, observamos um exemplo de claro de falta de práticas ancoradas na governança corporativa e no “compliance” (proporcionar segurança e minimizar riscos de instituições e empresas, garantindo o cumprimento dos atos, regimentos, normas e leis estabelecidos interna e externamente), que foi o caso das Lojas Americanas, uma das maiores redes de varejo do País. O que reforça essa necessidade para manter a sustentabilidade econômica das organizações com reflexos para clientes, fornecedores e funcionários. Assim se uma empresa quer estar atenta aos seus principais impactos financeiros, sociais e ambientais, ela necessita de um ótimo sistema de governança com metas financeiras sociais bem definidas, olhando rotineiramente para verificar se as metas estão sendo batidas ou não, e se não está sendo batidas quais os porquês? Não é possível realizar um desenvolvimento sustentável sem uma segurança/governança corporativa. Não adianta implementar maravilhosas regulamentações e um significativo processo de “compliance”, se não for colocado em prática a cultura de integridade. O ESG sim, pode fazer com que a empresa resista a pequenos choques, aumentando sua resiliência, trazendo integridade em todas suas diretrizes. Devemos ressaltar que todas as empresas a nível mundial não são determinadas por suas finanças. Algumas implementações, podem não trazer lucro de imediato ou lucro algum para empresa, porém vão fazer com que a mesma tenha sua parcela socioambiental na mão, fortalecendo o bem-estar dos colaboradores, comunidade e stakeholders. Fatores importantes para longevidade e resiliência das empresas.

Guilherme Borges – Meteorologista

Garantindo operações portuárias seguras no inverno

Os portos desempenham um papel vital no comércio global e na economia, sendo pontos de conexão essenciais para o transporte marítimo. No entanto, durante as ondas de frio no inverno, os portos enfrentam desafios significativos devido às baixas temperaturas, ventos fortes e condições climáticas adversas. Para garantir operações portuárias seguras e contínuas durante esses períodos, é essencial preparar adequadamente os portos para enfrentar as ondas de frio.

No inverno, as ondas de frio são períodos prolongados de temperaturas excessivamente baixas resultantes da invasão repentina de massas de ar frio provenientes da região polar sobre uma grande superfície continental. Essas ondas de frio não apenas representam um desafio para a operação portuária, mas também têm um impacto significativo nos sistemas elétricos.

Para enfrentar as ondas de frio no inverno, é fundamental que os portos adotem estratégias de preparação adequadas. A atracação e desatracação de embarcações durante as ondas de frio exigem atenção especial. É essencial garantir a disponibilidade de equipes de operação treinadas e equipadas adequadamente para lidar com as condições adversas do inverno. Além disso, a implementação de sistemas de monitoramento em tempo real das condições climáticas e marítimas auxilia na tomada de decisões seguras e oportunas. Por exemplo, as informações meteorológicas precisas e atualizadas permitem ajustar os horários de atracação e desatracação para minimizar os riscos.

A comunicação efetiva e o planejamento de emergência são fundamentais para enfrentar ondas de frio nos portos. Estabelecer protocolos claros de comunicação entre todas as partes envolvidas – autoridades portuárias, operadores de embarcações, agências de transporte e trabalhadores portuários – ajuda a coordenar as operações e a responder prontamente a situações imprevistas. Além disso, é importante desenvolver planos de contingência e treinar a equipe para lidar com emergências, como quebras de gelo, tempestades e outros eventos climáticos adversos. A comunicação eficiente permite uma resposta rápida e eficaz a quaisquer interrupções ou incidentes durante as ondas de frio.

Os portos também devem considerar as questões ambientais e de sustentabilidade durante as ondas de frio. Isso inclui o gerenciamento adequado do uso de energia, aproveitando fontes de energia renovável sempre que possível, minimizando as emissões de poluentes e implementando práticas de conservação de recursos. A sustentabilidade é uma preocupação crescente na indústria portuária e, durante as ondas de frio, é importante equilibrar a operação eficiente com a proteção do meio ambiente.

A preparação dos portos para enfrentar ondas de frio é essencial para garantir operações seguras e contínuas durante o inverno. Ao adotar estratégias de manutenção de infraestrutura, proteção de equipamentos e instalações, gestão eficiente de operações, comunicação adequada e planejamento de emergência, os portos podem enfrentar com sucesso os desafios impostos pelas condições climáticas adversas. Além disso, o gerenciamento ambiental e a sustentabilidade devem ser considerados para garantir que as operações portuárias sejam realizadas de forma responsável e em harmonia com o meio ambiente. A preparação adequada dos portos é fundamental para manter a eficiência, a segurança e a sustentabilidade dessas importantes infraestruturas marítimas. Com uma abordagem proativa e medidas de precaução, os portos estarão preparados para enfrentar as ondas de frio e garantir operações seguras e eficientes durante o inverno.

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Guilherme Borges – Meteorologista

Temperaturas elevadas desafiam adaptação do setor de Construção

O Brasil, devido ao seu território extenso (8,5 milhões de km²), diversidade de formas de relevo, altitude e dinâmica das correntes e massas de ar, apresenta uma grande variedade de climas. Cerca de 90% do território brasileiro está localizado entre os trópicos de Câncer e Capricórnio, o que lhe confere o título de “país tropical”.

A construção de infraestrutura em regiões com clima tropical apresenta desafios únicos devido às características climáticas distintas, como temperaturas elevadas, chuvas intensas e alta umidade. Para lidar com essas condições extremas, é necessário adaptar materiais e técnicas construtivas.

Adaptação de materiais para temperaturas elevadas

Um dos desafios enfrentados é a adaptação de materiais para temperaturas elevadas. O clima tropical frequentemente traz temperaturas altas ao longo do ano, o que demanda o uso de materiais de construção capazes de suportar o calor intenso e minimizar seus efeitos adversos nas estruturas. Materiais com boa resistência térmica, como concreto com aditivos de resfriamento, isolantes térmicos e tintas refletivas para telhados, podem ser adotados para reduzir a transferência de calor e manter o conforto térmico nos edifícios.

Gerenciamento de chuvas intensas

Outro desafio é o gerenciamento de chuvas intensas. Regiões tropicais são propensas a chuvas intensas, que podem afetar o processo de construção e a estabilidade das estruturas. Para contornar esse desafio, é essencial um planejamento adequado de drenagem e escoamento de águas pluviais, evitando inundações e erosão do solo. A construção de sistemas de drenagem eficientes, como canais, valas e sistemas de captação de águas pluviais, ajudará a minimizar os impactos das chuvas intensas durante a fase de construção e a garantir a durabilidade das estruturas.

Combate à umidade e prevenção de danos

O combate à umidade e a prevenção de danos também são desafios significativos. A alta umidade é comum em climas tropicais, o que pode resultar no crescimento de fungos, bolor e deterioração dos materiais de construção. Nesse sentido, a escolha de materiais resistentes à umidade, como revestimentos impermeáveis, tintas antifúngicas e isolantes à prova de umidade, é fundamental para proteger as estruturas contra danos e garantir sua durabilidade.

Garantia do conforto térmico e eficiência energética

A garantia do conforto térmico e a eficiência energética são desafios adicionais. As altas temperaturas no clima tropical demandam medidas especiais para assegurar o conforto térmico nos edifícios e promover a eficiência energética. O uso de técnicas passivas, como ventilação cruzada, sombreamento adequado e isolamento térmico, pode ajudar a reduzir a necessidade de resfriamento artificial, minimizando o consumo de energia e os custos operacionais.

Considerações sísmicas e ciclônicas

Além das condições climáticas, regiões tropicais também podem estar sujeitas a eventos sísmicos e ciclônicos. Portanto, é essencial adotar técnicas construtivas que levem em consideração esses riscos. O uso de materiais resistentes a tremores, reforço estrutural adequado e ancoragem segura de elementos construtivos são medidas importantes para garantir a resistência a ventos fortes e abalos sísmicos.

Em conclusão, a construção de infraestrutura em regiões com clima tropical apresenta desafios específicos que requerem adaptações nas escolhas de materiais e técnicas construtivas. A necessidade de adaptação às temperaturas elevadas, chuvas intensas, umidade, prevenção de danos, eficiência energética e considerações sísmicas e ciclônicas é fundamental para garantir a durabilidade, a segurança e o conforto das edificações. O investimento em pesquisa e desenvolvimento de materiais sustentáveis e técnicas construtivas inovadoras é essencial para enfrentar esses desafios e promover uma construção resiliente em climas tropicais. Com soluções adequadas, é possível construir infraestruturas duráveis e eficientes, proporcionando ambientes seguros e confortáveis para os habitantes das regiões tropicais.

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Guilherme Borges – Meteorologista

Como é previsto o ranking anual da temperatura global?

À medida que o aquecimento global continua a desafiar nosso planeta, os cientistas estão cada vez mais interessados em prever as classificações anuais das temperaturas globais. Um recente anúncio da Agência Nacional Oceânica e Atmosférica dos EUA (NOAA) revelou que o ano mais quente já registrado ocorreu em 2016. Desde então, a tendência de aquecimento tem sido moderada por eventos como o El Niño, La Niña e condições neutras. Agora, com a perspectiva de um forte El Niño se desenvolvendo no próximo inverno, surge a pergunta: o que isso significa para as temperaturas globais de 2023 e 2024?

A NOAA utiliza uma ferramenta estatística para prever as classificações anuais das temperaturas globais. Essa ferramenta considera a tendência geral de aumento das temperaturas, impulsionada pelo aquecimento global causado pelos gases de efeito estufa. Embora o El Niño e o La Niña tenham efeitos de aquecimento e resfriamento temporários nas temperaturas globais, a tendência subjacente de aquecimento prevalece.

Em relação aos anos com eventos de El Niño, observou-se que as anomalias de temperatura globais geralmente permanecem estáveis ou aumentam à medida que se aproximam do final do ano civil. Isso sugere que a anomalia de temperatura global de 2023 provavelmente será pelo menos tão grande quanto a do acumulado do ano até maio. Os dados mais recentes da NOAA mostram que a anomalia de temperatura global de janeiro a maio de 2023 está 1,01°C acima da média do século 20. Embora esteja abaixo do recorde estabelecido em 2016 para o mesmo período, é importante notar que 2020 e 2019 apresentaram valores de anomalia semelhantes aos de 2016.

Com base nessas informações, é provável que 2023 esteja entre os anos mais quentes já registrados. No entanto, uma análise mais aprofundada é necessária para determinar se 2023 estabelecerá um novo recorde de temperatura. A ferramenta estatística do NOAA indica que há ~12% de chance de 2023 se tornar o ano mais quente já registrado e cerca de 92% de chance de estar entre os 6 anos mais quentes.

Quanto a 2024, muitos fatores podem influenciar as temperaturas globais, incluindo a intensidade e a duração do El Niño em desenvolvimento, eventos como ondas de calor marinhas e erupções vulcânicas. Se o El Niño persistir em 2024, é provável que esse ano seja mais quente do que 2023. Eventos de El Niño que abrangem dois anos civis geralmente favorecem um segundo ano mais quente.

A previsão das classificações anuais das temperaturas globais é uma tarefa desafiadora, mas os cientistas da NOAA têm utilizado uma ferramenta estatística para estimar essas classificações com base na tendência geral de aquecimento e nos efeitos temporários do El Niño e do La Niña. Com base nas informações disponíveis, 2023 tem uma alta probabilidade de ser um dos anos mais quentes já registrados, mas uma análise mais detalhada é necessária para determinar se estabelecerá um novo recorde de temperatura. Quanto a 2024, sua posição no ranking dependerá de uma série de fatores, incluindo a evolução do El Niño e outras variáveis climáticas. Acompanhar as atualizações dos dados climáticos ao longo do ano nos permitirá obter uma visão mais precisa das temperaturas globais.

Quer receber um relatório detalhado da previsão climática no seu local de atuação, para os próximos meses? Fale com os especialistas da Climatempo: Climatempo Consultoria.

Guilherme Borges – Meteorologista

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