A questão energética em meio à Guerra Rússia-Ucrânia
Há mais de um ano, Rússia e Ucrânia iniciaram um confronto que abalaria o mundo. Além das inúmeras vidas perdidas, diversos mercados foram afetados, como o de energia – cujo aumento dos preços e a interrupção de fornecimento é fator destaque.
De acordo com dados da EEA (European Environment Agency), mais de 70% das necessidades energéticas do continente europeu se satisfazem com a energia gerada pelos combustíveis fósseis, sendo um pouco menos da metade importado da Rússia, culminando momentos de instabilidade em um continente tão forte como a Europa, além de aumentar a chance de inflação e estagnação da economia ao nível global.
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Buscando evitar um colapso total na energia, líderes de países tentam acelerar a famigerada transição energética, que agrupa alternativas renováveis e cada vez menor dependência das fontes provenientes de petróleo e gás. Ressaltando a importância dos compromissos ambientais firmados entre o setor privado e órgãos – a exemplo da ONU (Organização das Nações Unidas) –, que impulsiona modelos sustentáveis para uma transição energética segura e justa.
Pedro Paganoto – Centro Acadêmico de Meteorologia da UFRJ
Revisão por Caio Profiro e Rafael Benassi